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Sinto um vazio cá dentro de mim E não sei como o hei-de preencher Não sei que pensar ou o que fazer Para deixar de me sentir assim… Sinto falta de vida na minha vida Queria sentir a alma a explodir Queria ter um rumo para onde ir Para não me sentir assim perdida… Sinto que muito mais poderia dar Abrir as portas do meu coração Assim fico sempre com a sensação Que vou morrer sem voltar a amar… Sinto tanto e tão profundamente Tantas e tantas coisas que quis Que muito quis ter e ser, ser feliz E nunca o fui completamente… Sinto falta de ser algo que não sou Queria amar muito e ser amada E no vazio não estar aprisionada Sem saber onde fui, para onde vou… Sinto em certos dias tristes a solidão Que vem pé ante pé p´rá minha beira Que em mim se envolve fria, matreira Espalhando em mim desolação… Sinto falta do amor, de um carinho Falta de um terno abraço, dum beijo Saber de um rumo é meu desejo Descobrir qual é o meu caminho…
Olha amor, como voa a libelinha
Vê como voa tranquila, serena
Vê como ela é fragil e pequena
Voando perto da ribeirinha
Olha amor, como ela é bela
Como parece tão bem dançar
Como se as flores fosse abraçar
Saltitando desta para aquela
Olha amor, vês como parece rir
Como é doce e melodiosa
A sua voz rica, maravilhosa
Só um breve e ligeiro zumbir
Olha amor, o fato tão cheio de cor
Que traz todos os dias vestido
E na verdade faz todo o sentido
É para agradar ao seu amor
Olha amor, como faz esta criatura
Para agradar ao seu amor
Que tudo embeleza, enche de cor
Que por ele luta com bravura
Olha amor, olha bem com atenção
Porque faço eu também assim
Para que gostes também de mim
E me guardes em teu coração...
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Vejo-te longe, muito longe de mim
Sinto a angustia a crescer aqui dentro
E sei que será sempre assim
No meu mundo tu es o meu centro
Vejo-te longe, muito longe de mim
Sinto algo a explodir no meu peito
Sei que meu amor por ti nao tem fim
E que te amo sempre e de qualquer jeito
Vejo-te longe, muito longe de mim
Sinto dor no mais fundo do meu ser
Choro e nao sei quando terei paz enfim
Quando acabará este eterno sofrer
Vejo-te longe, muito longe de mim
Sinto que aos poucos assim vou morrendo
Vejo o quão perto estou eu do fim
Esta vida não quero continuar vivendo
Vejo-te longe, muito longe de mim
Como se nem soubesses que eu existo
Sinto que me não ves, só porque sim
E nem sei porque neste amor insisto
Vejo-te longe, muito longe de mim
Sinto que vivo uma vida sem gloria
Sinto que já é hora de dizer fim
A esta triste, tão triste historia...
Ja te escrevi vezes sem conta
Todas cartas ao lixo foram parar
Sinto-me parva, sinto-me tonta
Porque nenhuma consegui enviar
Escrevo coisas lindas, maravilhosas
Partilho contigo meus pensamentos
Invento sonhos, viagens deliciosas
Descrevo nossos doces momentos
Mas nenhuma me sai da mão
E até nem sei porque as escrevo
Tenho esta duvida no coraçao
Nao saber se as enviar eu devo
Queria dizer as coisas que sinto
Mostar-te meu imenso desejo
Por ti, meu amor, mas pressinto
Que tu nunca me darás um beijo
O papel, a caneta de tinta preta
Sao os meus fieis confidentes
A eles conto minha vida secreta
Meus desejos mais prementes
Tenho em mim muita tristeza
Por nao as conseguir enviar
Mas tenho tambem a certeza
Que das cartas nao irias gostar
Foste sempre frio e distante
E nunca para mim irás olhar
Marido, amigo ou apenas amante
Sei que nunca me irás amar
É enfim hora de te esquecer
O lindo papel de carta guardar
Para ti nao vou mais escrever
Vou meu coraçao sossegar
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Pensei que podia viver sem amor
Sem ele a minha vida perdeu a cor
Pensei que podia viver sem ternura
Mas é demais esta amargura
Pensei que podia viver sem carinho
Mas magoa um coraçao sozinho
Pensei que podia viver sem a alegria
Do teu amor em cada dia
Pensei que podia viver sem companhia
Mas sofro mais agora do que sofria
Pensei que podia viver sem amizade
Mas da tua eu ja tenho saudade
Pensei que podia viver sem um abraço
Mas o mundo fica frio como o aço
Pensei que podia viver sem o beijo
Mas já nao é isso que eu desejo
Pensei que podia viver sem amor
Mas sem ele a vida é apenas dor...